Bem Vindo ao Portal da Escola de 1º e 2º Graus Miguel José Alves |
Praça do Prédio, S/N - Umburana do Querê - Canarana - BA
Fone: (74) 99961-9471 - CEP: 44890-000
CNPJ: 01.923.528/0001-03
INEP: 29060540
HISTÓRIA DA ESCOLA
Construído em convênio com MEC. e prefeitura municipal de Canarana, Bahia, na administração do prefeito João Pedro de Souza Santos, durante o mandato (1977 à 1983). A escola foi inaugurada com nome "PRÉDIO ESCOLAR FRANCISCO QUERÊ S. SANTOS.A história da escola teve início na década de 50, quando o Sr. Gaudêncio José de Souza Santos se dispôs a ensinar às crianças daquela época, por solidariedade e recebia uma pequena quantia em dinheiro para sua sobrevivência, já que possuía uma deficiência física.
A escola funcionava em um depósito, não possuía nome, nem recursos didático-pedagógicos ou mobiliários. Os alunos foram segunda entrevista com um deles, João Francisco de Sá, Marciano de Souza, Maurílio Félix de Sá, João Pedro de Souza e outros.
Os alunos estudavam em período integral e se sentavam em grandes bancos de madeira. O professor fazia a avaliação da aprendizagem por meio da argüição oral, que dava o nome de “argumento”, onde os alunos formavam um semicírculo e o professor fazia as perguntas de acordo com o conteúdo dado. Se o aluno não respondesse corretamente era passada a questão para o aluno seguinte ou demais. Quem acertava, batia com palmatória a quantidade de “bolos” nos que erravam e assim ninguém escapava das investigações feitas pelo professor.
A avaliação não tinha objetivo qualitativo, mas os alunos aprendiam, pois a punição era temida. Não existiam sanitários na escola e os alunos usavam os arredores com alguns arbustos para fazerem as necessidades fisiológicas. Quem saía levava uma pedrinha a qual o professor chamava de licença. Assim, não corria o risco de dois alunos saírem de uma só vez.
O Sr. Gaudêncio foi muito respeitado em toda a sua vida e muito contribuiu para a alfabetização de muitas crianças e jovens durante muito tempo.
Nos anos 60, surgiram outros professores como Benedito Mamona Filho, que era simpático e se relacionava bem com os alunos, mas ficou pouco tempo na comunidade, e Maria Salomea, filha da terra que terminou o magistério na cidade de Jacobina com o objetivo de ensinar nesta localidade Umburana do Querê. Trabalhou algum tempo também ministrando aulas em um depósito para mais de 70 alunos, contribuindo com a educação das crianças do povoado.
Quem atuou mais tempo dando grande contribuição à educação local, foi o professor leigo, Sr. Leontino Rodrigues de Souza que dedicou sua vida à escola, organizando documentos necessários ao funcionamento legal da unidade escolar.
A escola Francisco Querê foi construída em 1965, apenas com duas salas. O terreno foi doado pelo Sr. João Gomes de Oliveira. Começou com este nome, pois o mesmo foi o primeiro morador do lugar, sendo os primeiros professores leigos: a Srª Carmem Cleide Soares de Oliveira e a Srª Dona Cisa.
Com o aumento da população teve de se construir mais três salas, para que atendesse a todos. Funcionava apenas de 1ª a 4ª série com apoio do prefeito Odacir Costa dos Santos.
De 1980 a 1986 foi ampliada e começou o curso ginasial, como extensão de Salobro, sendo particular, com os seguintes professores: Ana de Souza, Norma Dileusa R. Forte, Clélia Maria Oliveira Barreto, Maria Elena de Souza Pereira, Aurelice Coelho e Davi Ferreira Filho.
Em 1987, no dia 13 de março sai no Diário Oficial o Ato Nº 5373 que cria a Escola Miguel José Alves, no povoado de Umburana do Querê, estando esta apta a ministrar aulas de 5ª a 8ª série, tendo a Srª Maria Elena de Souza Pereira como sua primeira diretora.
A escola recebeu este novo nome porque, com a ampliação, as novas salas iriam ser feitas em um terreno pertencente ao Sr. Miguel José Alves. Então para que não houvesse salas separadas, houve uma troca de terrenos com o Sr. João Gomes de Oliveira e as novas salas foram construídas no mesmo terreno que as anteriores.
Em 1990 foi criado o 2º grau na escola, mas só foi autorizado em 1993, conforme o Parecer CEE Nº 051/93 e a Resolução CEE Nº 025/93 do Diário Oficial de 10 e 11/07/93. Começou a funcionar com os professores: Maria de Fátima Miranda, Adeilson Souza dos Anjos, Jeane Rodrigues Machado, Clélia B. de Souza, Raimunda Gonçalves Abreu, Ivânia Rúbia Ramos Bastos, Claudineide Maria de Souza, Lindenalva Maria de Souza e Valdelnito José Alves.
Hoje a escola tem o nome de Escola Miguel José Alves e possui nove salas de aula, uma secretaria, uma sala de professores, uma cantina, um auditório, um laboratório de informática, uma sala de leitura, uma quadra poliesportiva, um almoxarifado, duas cisternas do Programa do Governo Federal, uma sala Multifuncional, dois banheiros masculinos e é toda murada.
Atualmente a escola oferece Ensino Fundamental I,II e Ensino Médio EMITEC através da parceria com Centro Regional De Ensino Médio Com Intermediação (CEMIT).
INTRODUÇÃO
Deparamo-nos hoje, mais do que em qualquer tempo, com desafios imensos postos a escola pública, aos professores e educadores de modo geral. As mudanças sociais em todo o mundo se processam aceleradamente, impondo a todos novos modos de viver e conviver, novos aparatos tecnológicos, novos valores sociais e culturais, enquanto as velhas concepções educacionais insistem em manter-se fossilizadas, criando contingentes de adolescentes e jovens desprovidos de condições intelectuais para enfrentar os desafios que a sociedade lhes impõe.
Nessas condições, os professores, agentes diretos dos processos educacionais, acumulam frustrações e desesperanças, diante de um significativo contingente de crianças e adolescentes que apresentam severas dificuldades de aprendizagem, para as quais as inúmeras tentativas se revelam, quase sempre, ineficazes.
Enfrentar essa situação exige, portanto, iniciativas inovadoras, no que se referem aos procedimentos didático-pedagógicos, incluídos os de avaliação, como também uma especial atenção à comunidade de pais e do entorno da escola.
O presente Projeto Pedagógico foi elaborado com base nas necessidades da escola, a fim de orientar a prática pedagógica desenvolvida nesta instituição educativa. Nele estão contidos métodos, missões e caminhos para a realização de um trabalho mais voltado para a realidade, e de melhor qualidade. É o resultado de um trabalho participativo da equipe de direção, funcionários, representantes de pais e alunos, com a finalidade de direcionar as atividades pedagógicas, desenvolvidas na Unidade Escolar, após um diagnóstico da realidade social, política e econômica da comunidade.